Caros leitores,
A minha pena de ter este blog parado só não é maior porque sei que todos vocês e muitos mais vão seguindo o Blogtailors.
Como no Blogtailors o ritmo de publicação é outro, pouco tempo ou assunto sobre para colocar aqui.
Se está parado? Parece que sim, um pouco.
Se está morto?
Não, este blogue ainda tem a força de dizer que apoia Os Prémios de Edição LER Booktailors.
Publicado por Nuno Seabra Lopes 04:02 PM | TrackBack (0)
Não, o Extratexto não está morto.
Estamos, neste momento, a proceder a mudanças de domicílio (escritório) e a PT não auxilia muito na ligação, pelo que o acesso não tem permitido actualizar o blogue.
Esta situação deverá manter-se por mais uma a duas semanas, estando regularizada o mais tardar a partir do final do mês.
A partir de então haverá Extratexto, novamente.
Entretanto, mantenho o blogtailors.
Publicado por Nuno Seabra Lopes 09:22 AM | TrackBack (0)
Hoje, no JN, uma pequena entrevista feita por Sérgio Almeida a mim (online aparece somente uma parte, apesar de não haver muito mais).
Publicado por Nuno Seabra Lopes 09:59 AM | TrackBack (0)
Quem disse que o sector editorial não tem estatísticas?
Não tinha... aparentemente.
Dia 25 de Janeiro, ou seja amanhã (sexta-feira), pelas 11 horas, no auditório da Biblioteca Nacional, será feita a apresentação do relatório dos resultados preliminares do Inquérito ao Sector do Livro, pelo Observatório das Actividades Culturais (OAC).
Serão apresentados os resultados do «levantamento da informação disponível sobre o sector em Portugal, no que toca à oferta, em particular a partir de fontes estatísticas e documentais, e da realização de entrevistas aprofundadas a diversos agentes do sector».
A apresentação pública durará cerca de duas horas e será apresentado por José Soares Neves, com a mediação de José Cortês.
Estará presente a Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima.
Será que amanhã já podemos dizer quanto vale este sector?
Publicado por Nuno Seabra Lopes 07:13 PM | TrackBack (0)
José Afonso Furtado dizia no último Jornal de Letras (20 anos da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas – Balanço e perspectivas) que «para esse desígnio [promoção do livro] deveriam obviamente contribuir os diferentes agentes da cadeia do livro».
Segunda-feira, em conversa com um amigo e agente da cadeia do livro, dizia-me ele que «o número de leitores não está a aumentar, mas o número de compradores de livros, sim».
Ontem, em conversa com uma amiga, e agente da cadeia do livro, falávamos das obrigações que um editor e um autor devem ou não ter na promoção «dos seus livros».
Dizia-me ela que determinado editor esperava que os autores fizessem algo em prol da promoção das suas obras (e.g. pagassem as suas idas e estadias a feiras e eventos).
Esse mesmo editor disse-me outras vezes que «não era a Santa Casa da Misericórdia» mas, agora, parecia esperar que os autores o fossem, e que fizessem algo em prol do livro que ele estava a comercializar.
Nestas conversas chocam duas perspectivas: os livros/ os meus livros.
Já a revista homónima alterou a denominação para se tentar situar numa das duas perspectivas.
Num mercado onde a canibalização é elevada (em determinados segmentos) e todos lutam pela presença nos pontos de venda, a promoção da leitura adquire contornos diferentes nos respectivos elos da cadeia.
Os editores querem colocar todos a lerem «os seus livros», alguns livreiros querem colocar todos a lerem «os livros com mais saída», os prescritores especializados querem colocar todos a lerem «os livros com maior valor cultural», uns querem colocar todos a lerem «os livros de que mais gostam», outros, os livros «da nossa esfera cultural e política».
A semelhança: todos querem colocar toda a gente a ler.
A semelhança: todos criticam aquilo que se está a ler.
A semelhança: todos julgam achar aquilo que se deve ler.
A semelhança: quase ninguém faz nada para que se leia, somente.
De entre todos os elementos, quero destacar o trabalho extraordinário de alguns bibliotecários que, apesar de tudo, têm a capacidade e a formação suficiente para saber que, no cômputo geral, a leitura é mais importante do que os livros.
Publicado por Nuno Seabra Lopes 10:34 AM | TrackBack (0)
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