janeiro 01, 2006
Este ano, é Teu...
... é o ano do Teu Valor!
Que sejas ágil como a gazela e suave como a seda...
Editado por Eduardo., às 10:18 PM | Provas de Contacto... 3
dezembro 31, 2005
A encerrar...
Até para o ano...
Editado por Eduardo., às 01:03 PM | Provas de Contacto... 0
novembro 13, 2005
Mastros de gelo...
"Eis que surgiu a borrasca em rajadas
e era tirânica e forte;
com insidiosos ventos nos fustigavam
e lá para o Sul nos empurrou.
Com mastros inclinados e proa submersa
como quem, perseguido por gritos e pancada,
ainda calca a sombra do inimigo
e prá frente inclina a cabeça,
corria o barco no rosnar de tempestade
e para o Sul agora fugiamos.
E eis, cai chuva misturada com neve
e cresceu um portentoso gelo:
e gelo da altura do mastro veio flutuando,
verde como esmeralda.
E, através das rajadas, os enevoados rochedos
emitiam uma sinistra claridade;
nem formas humanas nem animais ali
avistamos:
tudo dentro era gelo."
S. T. Coleridge, A balada do velho marinheiro, 1798
Luisa e Eduardo
Editado por Eduardo., às 01:40 AM | Provas de Contacto... 1
outubro 31, 2005
Roses never die...
They just keep on grouwing, for our delight...
Editado por Eduardo., às 06:01 PM | Provas de Contacto... 1
junho 27, 2005
Ocultação

Editado por Luísa, às 01:57 PM
junho 06, 2005
em caminhos do Sonho...
Pelo Sonho é que vamos
comovidos e mudos
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos
Pelo Sonho é que vamos.
Sebastião da Gama
Editado por Luísa, às 06:41 PM | Provas de Contacto... 1
maio 12, 2005
Chuva diáfana...
Sob o sol, chovias-me em cima, verde, diáfana...
Editado por Eduardo., às 02:55 AM
abril 22, 2005
Só nosso...

Hoje, estaremos no beiral das nossas estrelas...
A nossa sombra percorrerá a calçada de sua luz, ante o silêncio do mar...
Editado por Eduardo., às 03:48 PM | Provas de Contacto... 1
Declaração de Amor

Fotografia de Norbert Guthier
Excita-me a tua presença, ó Árvore - ó Árvores todas!
Desejo-te (desejo-vos) como se fosses Carne, e eu Desejo.
Como se eu fosse o vento que preside às tuas bodas,
e te cicia em redor, e te fecunda num aliciante beijo.
Ponho os olhos em ti e entretenho-me a pensar que sou mãos,
todo mãos que te envolvem o tronco e te sacodem convulsivamente.
Requebras-te com volúpia, e os teus emaranhados cabelos louçãos
fustigam o ar como látegos, com toda a força que este amor me consente.
Ó árvore minha débil! Ó prazer dos meus olhos extáticos!
Ó filtro da luz do Sol! Ó refresco dos sedentos!
Destila nos meus lábios as gotas dos teus ésteres aromáticos,
unge a minha epiderme com teus macios unguentos.
Desnuda-me a tua intimidade, ó Árvore! Diz-me a que segredos recorres
para te desenrolares em flores e emfrutos num cíclioco desvairio.
Porque é que tudo morre à tua volta e tu não morres,
e aceitas sempre o Amor com renovado cio.
Inicia-me nos teus mistérios, ó feiticeira dos cabelos verdes!
Ensina-me a transformar um raio de Sol em suculenta carnadura,
e nesses perfumes subtis que a toda a hora perdes,
prolongando o teu ser no ar que te emoldura.
É através de ti, ó Árvore, que celebro os esponsais entre mim e a Natureza.
É através de ti que bebo a nuvem fresca e mordo a terra ardente.
É de ti que recebo as leis do Amor e da Beleza.
Amo-te, ó Árvore, apaixonadamente!
António Gedeão
Editado por Luísa, às 12:52 PM
abril 10, 2005
Variações

... na música... como no amor...
Editado por Luísa, às 11:48 AM | Provas de Contacto... 2